Advogada que atuou em HC coletivo de grávidas ganha prêmio internacional
A advogada e professora Eloísa Machado de Almeida ganhou, nesta sexta-feira (13/4) o prêmio Outstanding International Woman Laywer Award, da International Bar Association, organização que reúne advogados, escritórios e associações de advocacia de todo o mundo.
A premiação reconhece a carreira de Eloísa na área de direitos humanos: ela representou os interesses de mães de pessoas mortas pela polícia ou em presídios e atuou em processos no Supremo Tribunal Federal sobre cotas para negros em universidades, união entre pessoas do mesmo sexo, defesa do meio ambiente e condições carcerárias.
Eloísa tem se dedicado à advocacia pro bono em direitos humanos, por meio do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos. A entidade atuou no primeiro Habeas Corpus coletivo reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal, determinando a soltura de mulheres grávidas ou mães que aguardavam presas por julgamento.
Professora de Direito Constitucional e de Direitos Humanos, Eloísa ainda coordena o centro de pesquisa Supremo em Pauta, na FGV Direito SP. O prêmio foi anunciado durante a oitava edição da World Women Lawyers Conference, em Londres.
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1 Comentário
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Apesar de não concordar nem um pingo com o HC coletivo, por entender que é um remédio individual e que depende[ria] de N questões a serem avaliadas caso a caso para sua concessão, ainda assim, há que ser festejado o reconhecimento por um bom trabalho. Não é porque alguns não concordam com a tese (eu, entre tais), que seu brilhantismo inovador, e sua eficácia alcançada pelo sucesso não devam ser comemorados pela classe, especialmente em se tratando de uma colega do sexo feminino, pois sempre lutamos com um pouco mais de dificuldade que nossos pares do sexo masculino. E toda vitória da mulher no mundo deve ser comemorada. Inclusive, a das pacientes beneficiadas no dito HC coletivo, que trouxe à baila novo fôlego na questão da importância da maternança para a sociedade. continuar lendo