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19 de Abril de 2024

Advogado consegue título da OAB aos 18 anos

Publicado por Correção FGTS
há 6 anos

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Quando eram crianças, Mateus e Clarissa ganharam um livro grosso e de letras miúdas, que o pai fazia questão de folhear – cada irmão tinha um exemplar. O quinto artigo do primeiro capítulo era um dos preferidos – do pai, não dos irmãos, que naquela época mal conseguiam decifrar a obra. “Achávamos chato”, confessa ela.

Mas não demorou para que o interesse pela Constituição Federal superasse o tédio. “Meus amiguinhos nem sabiam o que era e eu já entendia a importância. Me sentia conhecedora dos meus próprios direitos.”

Aos 20 anos, Clarissa Costa Ribeiro ainda nem terminou o curso de Direito e já foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – condição para exercer a advocacia. O que parece exceção é regra na família dos Costa Ribeiro. Mais novo do que Clarissa, o irmão Mateus de Lima Costa Ribeiro a superou. Conseguiu o título da OAB no mês passado – “com 18 anos, 5 meses e 25 dias”, frisa ele. E tornou-se o advogado mais jovem de todo o País.

No início da adolescência, Mateus passou a consultar, além da Constituição dada pelo pai, obras de temas como filosofia jurídica. E chegou a participar, “de penetra”, das aulas do irmão mais velho, João Neto Costa Ribeiro, de 27, que àquela época ainda ensaiava o ofício de professor na Universidade de Brasília (UnB). Também formado em Direito, João Neto foi o primeiro filho a trilhar a carreira e o primeiro recordista da família: há sete anos, ostentava o posto de advogado mais jovem do Distrito Federal.

“Nossos filhos desde criança foram movidos por uma inquietação intelectual”, diz o pai João Costa Ribeiro, para justificar os êxitos da família. A ninhada segue as primeiras pegadas deixadas pelo patriarca – advogado e professor de Direito – na Brasília da década de 1980.

Os jovens ainda têm o exemplo dos tios: um é juiz, outro desembargador e outros dois são advogados e professores universitários – apenas o tio engenheiro se desgarrou.

Mas a família garante que não houve pressão pela carreira jurídica. “A gente sempre dava opções. Eles tiveram contato com várias profissões”, diz a mãe Rosilene Costa Ribeiro. Ela é pedagoga, também cursou Direito, por incentivo do marido, e chegou a advogar. Durante a infância e adolescência, as crianças frequentavam os tribunais com o pai. Os garotos desde cedo manifestaram a vocação pelo Direito – já Clarissa chegou a pesquisar outras áreas, como Psicologia, mas seguiu a tradição.

A Justiça, em seus processos e palavras, tomava assento na mesa de jantar. Crescidos e com a Carta na ponta da língua, os filhos debatiam entre si e com os pais as decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal (STF). “O ‘juridiquês’ acaba entrando porque todo mundo aqui entende”, diz Mateus. Mais novos, quando “réus”, reivindicavam benefícios. Brigas entre as crianças se transformavam em júri – com direito a réplica, tréplica, ampla defesa e princípio do contraditório. “Nunca tomei uma decisão (em favor de um) sem ouvir o outro”, garante o pai.

Quando Mateus foi aprovado em Direito na Universidade de Brasília (UnB) aos 14, antes de começar o ensino médio, não houve dúvida: brigariam na Justiça para matriculá-lo. A família recorreu pelo direito de o garoto “pular” os três últimos anos da escola. Poucos dias antes do fim do prazo de matrícula, conseguiram uma liminar, mas Mateus só teria 24 horas para fazer todos os testes do 9.º ano do fundamental e do médio. “Foram 50 provas em um dia. Só saía de lá para comer.”

Futuro

Habilitado, ele pensa em seguir a carreira acadêmica, mas também quer atuar como advogado – o pai tem um escritório em Brasília – e prefere a área de Direito Constitucional. Quando larga o terno e a gravata, garante viver como qualquer colega de sua idade. “Gosto de correr e assistir a corridas de Fórmula 1, sair com amigos. Você pode começar a vida cedo sem abrir mão disso.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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2 Comentários

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Parabéns a este jovem rapaz, que este seja um exemplo em nossa Nação sendo respeitado por seus atos e atitudes no decorrer de sua trajetória de vida.

COMENTÁRIO:

Ele me faz lembrar de duas crianças que ao iniciar sua vida estudantil começaram a estudar na mesma escola, sua famílias distintas e diferentes iniciaram uma trajetória de início estudantil matriculando os mesmos, então com o passar dos anos esse dois meninos sempre caiam na mesma sala de aula para estudar, tornando-se então grandes amigos.
O tempo se passou, o Ensino médio foi concluído, e até que chegaram ao vestibular; fizeram então um pacto com Deus de se esforçarem para estudar direito e concluírem se tornando advogados.
Muito bem, passaram para a Universidade de direito e conseguiram ficar na mesma sala, João e Daniel (nomes fictícios) continuaram a estudar. João cada dia mais se empenhava em seus estudos, mas Daniel ao conhecer uma garota se afastava deixando a desejar seu aprendizado, logo chegou o último período e João sempre ao chegar na Universidade via Daniel namorando antes de entrar em sala e envolvido com grupinhos externos.
As provas finais chegaram, João passou e Daniel ficou reprovado, e a partir de então o vínculo entre eles foi rompido.(vínculo de amizades)
Daniel envolveu-se com grupos ilícitos e João abriu seu escritório de advocacia.
Certo dia Daniel foi detido por roubo de carros e ao chegar na delegacia de polícia lembrou de João e após ser lavrado o flagrante teve direito a uma ligação, na qual utilizou para ligar para seu antigo amigo, pois bem ligou sua secretária atendeu, logo em seguida João veio e o atendeu prontamente, Daniel explicou seu problema e falou que no dia tal, na hora tal, estaria no Fórum a fim de julgarem seus atos, João prontamente olhou em sua agenda e viu que estaria disponível e prontificou em ajuda-lo gratuitamente.
João conseguiu no dia da audiência inocenta-lo, orientando a não praticar mais atos errados.
Anos se passaram e sabe o que aconteceu? Daniel envolveu-se em atos ilícitos novamente, e foi preso e levado a delegacia para ser fichado, com direito a um telefonema lembrou de João.
Ligou para seu escritório, sua secretária atendeu, Daniel explicou seu problema para ela, ela verificou em sua agenda e disse que no dia do julgamento João poderia estar presente na vara de execuções penais, na hora, dia e local indicados por Daniel,
Chegou o dia e no banco dos réus Daniel ali estava; ao entrar os juízes naquele local sabe o que acontece? João tinha se tornado Juiz de direto,pensando então Daniel, falou estou tranquilo pois meu antigo amigo vai me absorver dessa causa.
João um Juiz exemplar toma a mesa e diz: Agora estou aqui como a Lei e não como seu advogado ou amigo, por isso decreto seu julgamento e condenação e prisão de imediata para o senhor Daniel. (15 anos de reclusão).
CONCLUSÃO;
João segui o pacto feito com Deus quando eram jovens, Deus o honrou e então tornou-se um grande Juiz.
Daniel quebrou o pacto feito com Deus e foi condenado segundo suas escolhas.

Então quem estuda tem compromisso e se esse rapaz em destaque neste artigo conquistou sua carteira pela OAB com 18 anos, foi porque ele fez por onde.
Parabéns a esse rapaz tem meus respeitos e admiração. continuar lendo

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