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25 de Abril de 2024

Mãe de assaltante morto em frente a escola processa policial e pede R$ 477 mil

Publicado por Correção FGTS
há 6 anos

A policial Kátia da Silva Sastre foi eleita deputada federal por São Paulo no último domingo (7). Na véspera do pleito, porém, a família de Elivelton Silva Ferreira, assaltante de 20 anos que foi morto pela policial no dia 12 de maio, em frente a uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, abriu processo contra ela e pede indenização no valor de R$ 477 mil – o equivalente a 500 salários mínimos.

O motivo do processo é o uso da cena da morte do rapaz de 20 anos em campanha eleitoral de Kátia. A PM foi eleita deputada federal por São Paulo com 264.013 votos – sétima mais votada no estado com maior colégio eleitoral do país.

Kátia estava de folga no dia 12 de maior e acompanha a filha de sete anos na festa de dia das mães no colégio Ferreira Master. Na entrada do local, acompanhada de outras mães, Elivelton as abordou com uma arma em punho e anunciou o assalto.

A PM reagiu e matou o rapaz de 20 anos com três tiros. A cena foi registrada por uma câmera de segurança. A mãe de Elivelton, a cozinheira Regiane Neves da Silva Ferrari afirma que a policial agiu de forma correta, mas processa por causa do uso de imagens.

Segundo Regiane, toda vez que a cena aparecia no horário eleitoral gratuito, Kátia torturou a ela e à sua família. “O que ela fez foi absurdo”, desabafa a mãe. “Toda vez que a cena aparecia na TV, meus netos gritavam: ‘vó, estão matando o Zoca de novo, venha ver’”, afirmou.

O jornal Folha de S. Paulo tentou contato com a PM e agora deputada federal eleita, mas ela não comentou o caso porque ainda não recebeu notificação oficial.

Pesquisar processo

Processo Nº : 1003811-93.2018.8.26.0462

(Contribuição do número do processo feita pelos nossos leitores DRs: Edemilson Cost a e Alex Luan dos Santos)

Fonte: https://www.1news.com.br

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/mae-de-assaltante-morto-em-frente-a-escola-processa-policial-e-pede-r-477-mil/637432550

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    68 Comentários

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    De direito ou não a indenização em função de ter sido veiculada uma notícia de conhecimento público, o mal gosto por essa utilização é latente.
    Não há do que se vangloriar por ter tirado a vida de quem quer que seja. Foi necessário, agiu profissionalmente, tudo bem. Devia ter terminado por aí. continuar lendo

    há o que se vangloriar sim, uma heroina continuar lendo

    Tratou-se da exploração de uma notícia e não de uma imagem. continuar lendo

    Lucas:
    Não tenho como objetivo desmerecer a atitude da policial mas heróis não recebem treinamento, direito a portar armas, fardamento e nem salários, tudo pago com dinheiro público.
    Isso eu chamo de funcionário. Agir em prol da segurança pública, nada mais do que uma obrigação continuar lendo

    Essa análise depende do nosso ponto de vista.

    Se virmos a ação com o significado de tirar a vida de uma pessoa, com certeza sua divulgação será de mal gosto.

    Mas se olharmos esta mesma ação no sentido de que protegeu a vida de várias pessoas, está aí um ato para se orgulhar e ser respeitado pela comunidade.

    Não por acaso foi eleita deputada estadual, teve aprovação popular. continuar lendo

    Hugo:

    Teve aprovação popular, porque qualquer um que matar um bandido vai ter.
    Isso faz parte da insegurança e da revolta da população.
    Pra vc ver como o povo brasileiro não sabe votar. Elegeu uma policial que ninguém sabe o quanto ela conhece de política e nem o que pode fazer pelo país, apenas porque matou um bandido.
    Espero que dentro de tanto desconhecimento a sorte ajude e ela faça uma boa gestão. continuar lendo

    Vamos todos fazer oração em grupo para que essa mãe perca o processo. continuar lendo

    Ela está em pleno direito de ter atendido seu pleito, salvo melhor juízo.
    Ter a morte do filho estampada em mídia de grande circulação como forma de propaganda e promoção eleitoral causa óbvio abalo psicológico. continuar lendo

    Assim como das vítimas que são torturadas pelos criminosos Janson, e os direitos humanos e o Estado nada fazem , então é o equivalente para ambas partes, com o diferencial que ela reagiu contra um BANDIDO que colocou em risco todos no local. continuar lendo

    Creio que ao meu ver, julgaria improcedente, diante do fato de que é uma noticia pública, sendo a família tentando enriquecimento sem causa, sendo que em nenhum momento tentaram entrar em contato com a requerida e tão pouco notificou o TSE, não tomou medidas administrativas buscando meramente ganhar dinheiro com a morte do filho que acometia crimes. continuar lendo

    Tem que perder, sim.
    1- Heróis não fazem auto propaganda.
    2- Se ela estivesse sendo processada por ter matado o bandido teria todo o meio apoio, iria até para a rua em passeata em sua defesa, mas propaganda por ter matado alguém para ganhar voto é baixaria, pobreza de espírito, mediocridade!! continuar lendo

    No Brasil é assim, morre um inocente na mão de um verdadeiro BANDIDO e os direitos humanos vão ainda defender o BANDIDO, e a família da vítima fica a deus dará sem qualquer amparo, nem mesmo emocional, quem dirá financeiro.

    Agora morre um BANDIDO em plena ação querendo executar sua profissão e ainda vira "VÍTIMA"???

    Esse país é mesmo uma grande PIADA. Sem comentários. continuar lendo

    Você deveria ler a notícia antes de realizar apontamentos. A mãe do rapaz não requer indenização pela morte dele, ainda concorda com o ato da PM. O ajuizamento ocorreu pela veiculação das imagens da morte como forma de propaganda política. continuar lendo

    Janson,

    Independente, se for assim tem muitas coisas que são veiculadas e nem por isso viram meios de enriquecimento sem causa, é simples, foi uma atitude tomada e que deve sim ser levado a conhecimento de todos, assim como quando eles matam uma pessoa e é colocado em reportagem, a ação da policial foi levada a conhecimento do público, não é um crime levar ao público conhecimento de uma verdade, de um fato que ocorreu. continuar lendo

    @jansonmatos

    Você poderia destacar pra mim o trecho que expõe essa concordância da mãe com o ato da PM? Não encontrei nada nesse sentido. Pelo contrário, a petição não parece separar o ato criminoso do filho da Autora e a questão da propaganda eleitoral. Veja só como é exposto o ato da PM na peça:

    "Se não bastasse, além de repetidos disparos de arma de fogo, após o falecido filho da requerente já estar mobilizado, em virtude dos ferimentos, caído no asfalto, a primeira requerida também lhe golpeou com pontapés, levando-o a morte, o que pode ser observado através das mídias que se postula a juntada."

    Me parece que é defendido na exordial que até mesmo o primeiro ato da PM é reprovável. continuar lendo

    A vítima no caso não é ele, é a família dele, que não tem o direito a esquecer tendo que ser torturada psicologicamente por uma oportunista em busca de votos. Já disse acima, se fosse processada por ter matado o bandido eu sairia às ruas em sua defesa, mas para ganhar voto estampar a cena é baixaria. Ter um filho bandido pode acontecer com qualquer um, se fosse o seu, seria legal vê-lo morto todo dia na televisão, seus vizinhos e conhecidos vendo e comentando direto, é legal?
    Vamos manter um mínimo de civilidade.
    Intolerância e rigor com os bandidos é uma coisa, estimular ódio e desejo de vingança fanático só nos leva a matar inocentes como a mulher no litoral que era parecida com outra e foi linchada até a morte. continuar lendo

    Não é oportunista, é fato, o público tem o direito de saber quem o representará, ela não cometeu crime nenhum, apenas demonstrou a VERDADE do ocorrido, e a mãe como não é besta vai querer ainda ganhar uma indenização absurda por terem divulgado seu filho ladrão pé de chinelo morto??? Nos poupe, faz é bem em passar o recado para os demais, que marginal é que tem que morrer e não a população. Manda ela pagar indenização pelo filho dela ter feito mal a outras pessoas e fomentado o medo estando armado (o que dizem que é proibido pelo Estatuto do Desarmamento, mas os bandidos andam muito bem armados), as crianças que correram risco a vida e também jamais esqueceram o ocorrido. continuar lendo

    A policial agiu corretamente, defendeu a si, bem como as demais pessoas que estavam no entorno. A excludente de antijuridicidade é patente, entretanto, a imagem é forte, triste e chocante; usá-la como propaganda eleitoral vai muito além do razoável. continuar lendo